quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Importância do Estilo de Vida na Preservação da Saúde Sob a Ótica da Medicina Chinesa




Os Chineses desde a antiguidade, sempre tiveram muita dedicação e cuidados com a manutenção da saúde, pois sabiam que, com raras exceções, nascemos com perfeita saúde, e após este período inicial, a saúde dependerá de nossas escolhas e atitudes, que quando mal utilizadas, favorecerão o aparecimento de doenças.
            Nosso corpo sendo considerado um microcosmo inserido em um macrocosmo, interage com uma infinidade de fatores e é afetado por eles. Muitas vezes estes fatores são ridicularizados por serem pouco compreendidos, porém existem... Dessa forma, variações climáticas, alimentação desregrada e pobre em nutrientes, vícios, atividade sexual excessiva, emoções desequilibradas, sedentarismo, ferimentos de qualquer natureza, enfraquecem nossa energia vital (imunidade), tornando nosso organismo um campo favorável ao desenvolvimento de doenças.
            A partir de uma visão espiritualista, nosso corpo é considerado “templo do espírito”, sendo assim, agressões ao corpo e a mente levam ao sofrimento do espírito, pois é algo puro que carregamos neste corpo material. Nosso corpo não nos pertence, é nos dado a fim de crescermos espiritualmente, pois o espírito não se aperfeiçoa sem o corpo. Dessa forma, é nossa responsabilidade estarmos conscientes ao que sentimos, pensamos, o que vemos e ouvimos, nossa alimentação, vestuário e a relação entre trabalho e repouso para que nosso organismo permaneça saudável. Saúde não é sorte, na grande maioria dos casos é uma conquista pessoal.
            Até pouco tempo atrás, mais precisamente à chegada e adesão da alopatia na China, os acupunturistas eram responsáveis pelo aconselhamento e atenção primária a saúde da população. O trabalho era em sua essência preventivo, se necessário atuariam antes do aparecimento da doença, impedindo sua evolução.
            Remediar a doença já declarada é sempre algo complexo, por mais simples que possa parecer. Pois muitas doenças, causam outras secundárias e o desequilíbrio destas evolui para uma terceira.  Tomemos como exemplo um caso de hipertensão arterial devido à tensão emocional, acompanhado de stress por não-aceitação de alguns fatos como problemas familiares, insatisfação no trabalho. Estes fatores podem causar danos aos sistemas cardiovascular, renal,  e ao sistema nervoso central  (através de processos isquêmicos e derrames hemorrágicos), dependendo da evolução do quadro das condições disponíveis de cada sistema do organismo. A doença procura sempre o caminho mais fácil, atacando sempre o que está mais enfraquecido.
            É preciso valorizar a prevenção, não permitindo o aparecimento das doenças, corrigindo as insuficiências e os excessos em cada sistema orgânico, e caso não seja possível evitá-las, que permaneçam apenas por um breve período, detendo a sua evolução e conscientizando o paciente sobre as condições que estão causando o seu processo de adoecimento.

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